Espaço destinado a poesia de uma mulher meio escorpião, um tanto mente, ou somente coração e se me zangas, sou zangão! Sinto medo, então te agrido, mas mesmo quando firo, morrer de amor, eu prefiro. Peço arrego e também sei pedir perdão...
domingo, 23 de outubro de 2016
Flash
Flash
Um tiquinho de nada
do passado
perdido
passando
na lembrança
faz arruaça
em meus sentidos
tempo desperdiçado
tudo, por nada
tanta lambança
havia causado!
Nana Okida
Estre aspas
Entre aspas
O que fazer
entre um intervalo e outro
longe dos teus braços
quando não estou
em teu leito incluída
e o frio consome meus dias?
Perco o contato do teu corpo
E a falta dos teus beijos
se faz presente!
Quando não toco teus lábios
entre um poema e outro
vejo a cama vazia
e tu em minha mente
povoando meus pensamentos
transformando tudo
em triste poesia...
Sou um ser que vegeta
quando não se sente amada
neste intervalo de tempo
onde a ausência do teu corpo
se faz congelante
e a paralisia instala-se, fatal
em todos os meus membros
deixando meu corpo
nesta inércia letal...
Que loucura é esta
quando de ti sou apartada?
Nana Okida.
quinta-feira, 20 de outubro de 2016
Não sou poeta
Não sou poeta
Não sou poeta
Sou alguém que ama
E carrega as letras
Como profecias
Que clamam, inflamam, reclamam
Guardadas em vasos de alabastros
Evaporam e me seguem, cegas
Num único sentido
Uma só direção
São elas que saem, embriagadas
Pelo gozo da paixão
Deslumbradas, como purpurinas
Iluminam o céu, viram meninas
Dançam com os astros
Atropelando as estrelas
Cadentes, dementes
E, nesta louca sinfonia
São transformadas, em poesia!
Nana Okida.
Felicidade
Felicidade
A felicidade não pode ser mantida nas lembranças já vividas. É preciso construir novas histórias, novas emoções, maiores e ainda melhores, de tudo que já tenhamos vivido.
Nana Okida.
Brilho dos Olhos
O brilho dos olhos
A tristeza pode ser facilmente dissimulada;
basta um sorrisinho amarelo no rosto e um requebro de quadris... Mas a alegria, ah, esta é indissimulável, somos traídos pelo brilho dos olhos e os suspiros da alma.
Nana Okida
Luz dos teus olhos
Luz dos teus olhos
Que haja luz em teus olhos,
por mais nublado que seja, o teu dia.
Jamais haverá tempo ruim,
no coração daquele que ama.
Nana Okida
Do respeito
Do respeito
Arrependimento e saudade não traz ninguém de volta. Antes, valorize, respeite e cultive quem te ama.
Nana Okida
Melodias no Telhado
Melodias no telhado
Gosto deste silêncio que se quebra, (vez em quando), pelo vento, teclando melodias no meu telhado, ora sonoras, ora assustadoras.
Nana Okida
Tuas mãos
Tuas mãos
Tateiam, as tuas mãos, no escuro
Acariciam o corpo, acalantam as dores
Massageando o ego e a alma
Enxugando lágrimas, oferecendo flores
Com tanta poesia, em tuas palmas
As vezes rudes, calejadas
Outras vezes doridas, feridas
Mas, pelo amor, suavizadas...
Nos teus lábios, o mel que procuro
Em teus braços, meu oásis e o conforto
Que adoça a minha vida
E, em teus ombros, meu porto seguro...
Nana Okida
Não acorde a ilusão
Imagem Google
Não acorde a ilusão
Quando pisares o sonho de alguém,
Pisa-o delicadamente, procurando não
acordar a ilusão.
Nana Okida
Sob as ondas do mar
Sob as ondas do mar.
Não te amo como o rio
Que passa ligeiro
Mata minha sede
Adoça minha boca
E acalma a minh’alma...
Te amo como o mar
Que ruidosamente
Borbulha versos de amor
Em meus ouvidos
Cobre-me de ondas e arrepios
Açoita meu corpo
E salga minha pele
Com temperos marinhos...
Nana Okida.
sábado, 15 de outubro de 2016
Anjo
Anjo
Amor novo
é como mel
nunca provado
que adoça
provoca
instiga
e lambuza!
É coração
batendo acelerado
numa emoção que alucina
num desejo que não se acaba
no frenesi dos beijos
na viagem dos corpos
no revestir da pele
que se toca
arrepia
e se molha
na agitação dos desejos...
E se torna azul
sob o olhar
de um anjo...
Nana Okida
Virtual!
Virtual!
Este mundo virtual é mesmo estranho
com tanta carne, osso, boca e pescoço
como pode alguém perder tempo, se amando;
apenas teclando?
Tem nada melhor que beijo na boca, abraço
apertado e uma transa louca...
E ainda tem quem briga por isto?
Gente, vamos amar o toque, o cheiro
gostoso de feromônio, no ar!
Nem precisa ser, assim, tão sarado_ Nem tarado
Basta que a química role solta, na boa, na pele com a pele
Que não estejamos sós;
No jeito maneiro do olhar, no encontro das águas
Águas de todos nós....
Que sejam salgadas, somente pelo suor!
Nana Okida.
quarta-feira, 12 de outubro de 2016
terça-feira, 4 de outubro de 2016
F.E.L.I.Z A.N.I.V.E.R.S.Á.R.I.O A.N.J.O!
F.E.L.I.Z A.N.I.V.E.R.S.Á.R.I.O A.N.J.O!
C.ada dia que passa
A.mo mais e mais você
R.ecordando os momentos
L.oucos e belos
O.nde só mesmo você
S.abe como me fazer feliz!
Nana Okida!
Encanto
Encanto
No encontro das mãos
Crescia o desejo
Aumentando a paixão
Em cada poro
Em cada beijo
Assim, no começo do dia
E a chuva oferecia
De graça
A cadencia dos pingos sonoros
O conforto e a melodia
Em cada vidraça
Então, pingava suor e chuva
Em plena luz do dia!
Nana Okida
Letargia
Letargia
Hoje eu acordei desta minha letargia
Saí do casulo, voei, direto para a luz
Dei mais ênfase à minha poesia
virando as costas, pra esta vida vazia
desvencilhei-me da cruz!
Quando descobri que me amo de verdade
Que sou bem mais que um beijo distraido
Mais que a tua falta de vaidade
E este olhar desiludido
Neste encontro apressado
Com teu sorriso forçado...
Agora que me amo de verdade
Trago estrelas no céu da minha boca
Uma lua, que na minh'alma flutua
E a luz do sol, refletindo em meus olhos
Onde o dia, jamais acaba, com o arrebol...
Mas, começa, com a tua chegada!
Nana Okida
Anjo - 8
Anjo - 8
Dentro do teu abraço
Ganhei asas e liberdade
Senti o calor do sol
Sem saber ainda
Coordenar, cada passo!
Senti o vento no rosto
E as gotas de chuva
Molhando meu corpo
Enquanto a areia molhada
Massageia meus pés
Murmurando versos
Pelos mesmos caminhos
Por onde passas
Mostrando quem és
Lembrando teu beijo
Sentindo teu gosto...
Nana Okida.
Anjo
Anjo
Na mesa
do café da manhã
restaram tuas migalhas
espalhadas na branca toalha
onde os passarinhos
se fartaram.
No portão
a esperança
de ouvir novamente
o som, do teu coração...
Na cama vazia
ficou teu cheiro
o cheiro de hortelã...
E no papel
Uma delicada poesia!
Nana Okida
Dualidade
Dualidade
Creio
No amor
Cumplicidade
Reciprocidade
Como creio na dor
E
Na maldade!
O que procuro
Salto no escuro
Mergulho no mar
E o medo de amar!
Nesta insana viagem
Lentamente vou abrindo
Minhas asas de penas
Meu destino colorindo
Para criar coragem
E poder voar!
Nana Okida
Toques
Toques
São palavras escritas
No calor do dia
No refrão do verso
Da noite vadia
Na borra do café
Nas mãos que se tocam
Sob as dobras do lençol
Querendo cafuné....
Nos beijos roubados
No canto da boca
No meio da noite
Nos bicos dos seios
No centro dos eixos
No ápice do encontro
Sabores trocados...
Nana Okida.
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