Espaço destinado a poesia de uma mulher meio escorpião, um tanto mente, ou somente coração e se me zangas, sou zangão! Sinto medo, então te agrido, mas mesmo quando firo, morrer de amor, eu prefiro. Peço arrego e também sei pedir perdão...
quinta-feira, 20 de outubro de 2016
Não sou poeta
Não sou poeta
Não sou poeta
Sou alguém que ama
E carrega as letras
Como profecias
Que clamam, inflamam, reclamam
Guardadas em vasos de alabastros
Evaporam e me seguem, cegas
Num único sentido
Uma só direção
São elas que saem, embriagadas
Pelo gozo da paixão
Deslumbradas, como purpurinas
Iluminam o céu, viram meninas
Dançam com os astros
Atropelando as estrelas
Cadentes, dementes
E, nesta louca sinfonia
São transformadas, em poesia!
Nana Okida.
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