terça-feira, 30 de agosto de 2016

Caminhante





Caminhante



Eu contraponho, cada palavra, expressa
Nesta realidade, tão fugaz, quanto a beleza da rosa
Que toda prosa, emudece, diante de ti
Sob o sol escaldante, do deserto de Saara
E a minha necessidade de falar, grita
Ao mundo, tudo quanto o amor é capaz!
Balbucias carícias enquanto me calo
Monto palavras, uma a uma, incansavelmente
Colorindo cada letra, com as cores do arco-íris
Soltando-as, das copas majestosas do Baobá
Fazendo eco, no sibilar do vento, qu’eu invento
E trago comigo, estrelas, para guiar teus dias
Enquanto caminhas em direção do leito
Teço versos no reverso do teu dorso
Pincelando sorrisos, em cada lado do rosto....
Desenho corações apaixonados ao sabor da brisa
E ofereço, ao pé da cama, para a pessoa amada
Quando a tarde, ganha o ouro, do arrebol...
Cantamos uma canção, como o canto da cigarra
Que morre ao nascer do sol!


Nana Okida.

Inevitável...

O mundo de nós dois




O mundo de nós dois

Falar de amor, para quem não sabe
É de joelhos estar, como se orando
Enquanto, de amor, de tanto amar
Em estado de graça, chorando, ficar!
Falar de amor, para quem sabe
E quer amar, é olhar embevecido
Nos olhos da pessoa amada, e mudo(a), ficar
Falar de amor, para quem está amando
É construir o mundo, dentro de um abraço
É tanto querer, é jamais pensar, em ir embora
É sentir todo esplendor, que há, nos braços do amor...
Falar de amor, é ter seu mundo povoado, de uma só pessoa
E se sentir, tão cheio de amor, que nem sabe, que existe mundo lá fora!



Nana Okida

Enlevo






Enlevo

Ama-me, mas, ama-me pra valer
Faça como quiseres
Mas, ama-me, do teu jeito
Até não mais querer
E traga teu canto, para abafar meu pranto
Então, venha quando puderes
Descansar teu dia, em mim
Com teu silêncio profundo
Teu grito, aquece meu leito
Desfeito, com sonora acuidade...
E o sol devora a lua, enquanto tatuo versos em teu peito
São rabiscos, coisas de amor, sopradas, em teus ouvidos
Então, deixe-me beber teu veneno
Na ápice do teu ventre, até que me embriague
E te ofereça uma taça, molhada de saudade.


Nana Okida

sábado, 27 de agosto de 2016

Extremismo


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Extremismo


Se somos todos loucos
vivendo neste hospício chamado vida
porque preocupa-te, com os outros?
atira-te de um precipício
acaba logo com isso.

Insanidade é querer mostrar ao mundo o que não és...

Se de carne tu és feito
a carne é fraca
o tempo é curto
e, pensar que ainda tens tempo...é surto!
Do berçário à caminho da morte
tiveste começo e meio
com sorte!
Agora, estás chegando ao fim
o carcará ronda a tua carcaça.

E tu ris
teu riso de escárnio
riso que perdeu a graça!

Nana Okida

Resiliência




Resiliência

Só quando tu, um nada, tornastes
Quando aos olhos meus, deixastes
De ser, o grande Deus
Pude ser tudo, levantar-me
Sem nenhum talvez
Abrir as asas e ganhar o universo
Brilhar, sobre nosso passado
Sobrepujar tuas personalidades
Na bipolaridade, da tua pequenez
Extrapolar a alegria, que timidamente
Começa a fazer parte da minha vida
Sair de vez, da tua companhia dorida
Alçar voos cada vez mais alto
Sobrevoar outros horizontes
Visualizar paisagens deslumbrantes
Recomeçar!
Abraçar o presente, tão presente
Enxergar o amor, no amor
Que é só da gente...


Nana Okida

Obsessão





Obsessão



Vejo-me, prostrada, neste leito
Na porta, preso e triste, meu olhar imantado
Sem teus braços, no badalar das horas
Minuto a minuto, entregue à tua vontade
Como se a vida, sem ti, já não tivesse
Para mim, o mesmo efeito!
Olho através da vidraça embaçada
Com tanta lágrima derramada, de saudade
Apenas, algumas horas_______E choro, assim...
Os pássaros, mudos, todos, esperam teus passos
Tão bem lembrados, ainda, por eles, por mim!
Não é devaneio, são os lábios meus, sedentos dos teus
Como viciado, a carne trêmula, seringa na mão
Num só desejo, num só querer, numa só paixão




Nana Okida.

Escolhas...




Vulcano




Vulcano


Teus braços, uma rede, convidando ao aconchego
Tua boca, fornalha que me consome, louca
Como brasa, atiçada à palha, sedenta de fogo
Queimando tudo, poros, pelos e pele
Até o céu, da minha boca...
O teu beijo, rajada de vento, furacão, açoite
Nocauteando meu passado, como a luz...
Que pouco a pouco, devora, a escuridão da noite!
Lá fora, o tempo caminha, a passos lentos
Para o deleite da lua, que vem arrastando o vento
Que dança, um tango de Ravel, entre nuvens
E astros extasiados, em lua de mel!
E o meu olhar, encontra o teu olhar faminto
Insinuando vontades, no reflexo do espelho
Umedecendo a vidraça, com a graça do cio
Que se evapora no desejo, dos corpos aquecidos
Nestas nuvens, de algodão macio...




Nana Okida.

Sonhei de novo





Sonhei de novo


Sobrevoando o mar
Na queda d’água
No bico do passarinho
Querendo cantar!
No ninho do corvo
Na esquina da vida
No tronco da árvore
De novo na lida...
Imolada no mármore
De corpo inteiro
Iluminado, pelo luar!
E acordei pela manhã
Com poesias e pêssegos
Salada de frutas
Com goiabada...
Doce mel
Espalhado em teu dorso
Deixando teu cheiro
E a tua pele molhada
Com gosto de avelã...


Nana Okida

Intuição




Intuição


Assim como a chuva
só tem razão, ao molhar
a terra, encher os rios e lagos
para fazer germinar o grão...
e a vida alegrar!
Assim, é o prazer, de ouvir
os passos teus...
presença que encanta
as minhas retinas
faz minha pele se arrepiar
acelerando a adrenalina...
que "maluquice" meu coração!
Assim é, quando teus braços
enlaçam meu corpo
e teus lábios encontram os meus.
Vou usar meus instintos
fazer um feijão, um jantar
pra nós dois
compor a mesa, sob a luz
de uma constelação, de estrelas
abrir um vinho tinto
e a vontade, tanta, de amar...
E o jantar?
Ah, queimou, o arroz!


Nana Okida

Pacto




Pacto

Quero, de novo
na tua boca, sentir
o cheiro do amor
recém amado
e no teu corpo
a umidade do suor
e o sabor do pecado...
Eu já sabia
que virias
e, em teus braços
eu te amaria
dentro do teu abraço
nas noites frias
esqueceria o cansaço...
E nas madrugadas carentes
com, ou sem lua cheia
sem ti
sentia-me nua
despida de tudo
caminhando na areia...
Assim eu ficaria
sem o amor
que a gente, sente!


Nana Okida

Eu choro...


Reciprocidade





Reciprocidade


Olhos que
que se abrem,
de uma miopia aparente,
vê,
e não mente,
é como bumerangue,
os sentimentos,
que a gente sente...


Nana Okida

Pleno




Pleno

Quando duas metades
encontram eco
na saudade
vestem-se de inteiros...
E começa o jogo!
Qualquer faísca
que se arrisca
risca o céu
na explosão do trovão...
Acende o fogo!
Queima a relva
que cobre o chão
incendiando a selva
aquecendo o coração...
E jorra na colina
o néctar das flores
umedecendo o campo
reforçando as cores
iluminando a retina...
Fecundando o solo!


Nana Okida

Vida






Vida

O chão molhado
Ainda recende
O cheiro da terra
Recém fertilizada
Grávida de alimentos
Em abundância...
E a lagoa
Absorve a água
Excedente e expande
Seus horizontes
Onde pululam
Sapos e girinos...
Nas copas floridas
O verde se mescla
Ao azul celeste
Na trajetória
Da migração
Dos pássaros
No alarido das cores...
Até o acordar
Do homem
Com suas máquinas poluidoras!


Nana Okida.

Silente




Silente

Da janela da vida
sinto na pele
os teus raios ardentes
que me aquecem
nesta manhã colorida...
São braços que enlaçam
e enlouquecem
quando, distraídos, passam
através da veneziana
que se abre para o horizonte..
E vem respingando gotas cintilantes
orvalhadas como o sereno
da noite, condensado, de amor...
Então abre as pétalas de rosa,
que exala seu perfume
inebriante, sobre teu corpo nu...


Nana Okida.

Como toques...




Como toques...

Enquanto teclo
Palavras desconexas
Sinto tua pele macia
Entre meus dedos
Então cada letra
Que teclo
Vem ondulada de carinho
E palavras complexas
Neste arremedo
De pequenos versos...
Tentando achar o caminho
De uma nova poesia.
Neste teclado
Minhas mãos deslizam
Como sobre teu corpo amado
E cada letra que se junta
Formando palavras de amor
Sinto o quanto me inspiras
Nos desejos que realizas
Com tanto ardor
Queimando como o fogo
Queima o óleo
Numa magnífica Pira...


Nana Okida.

Liberte-se!




Liberte-se!


Liberte-se do passado emocional,
abra as asas e viva o presente com emoção.
Correntes, só como adereços.

Nana Okida.

Felicidade





Felicidade

Por um tempo tentei ocultar minha alegria,

por medo de perde-la.
Mas, como não sei ser feliz sozinha,
quero dividir tudo com vocês...

Nana Okida

Um bom conselho...




Um bom conselho...


Tire do outro,
o dever de te fazer feliz.
Encare a vida com bom humor
que o resto virá por si só.

Nana Okida

Aprendizado...

 




Aprendizado


Aprendi que
momentos podem ser
tão bons
quanto ruins
depende das escolhas
que você faz....
Escolhi ser feliz!


Nana Okida

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Espera...





Espera...

Quando chegares;
sei que virás,
em carne e osso
e vontades desmedidas,
dizendo em meu ouvido,
coisas pervertidas...
E, me deixarás,
sem jeito
e fascinada,
ao mesmo tempo...
Então, olhar-te-ei
com olhos de santa
espalhando segredos
pelo chão
envolvendo-te num mantra
abrirei as portas do templo
profanando teu corpo
e alma
com lentidão e calma
e, em todos sentidos...


Nana Okida

domingo, 14 de agosto de 2016

Uma tarde de domingo



Uma tarde de domingo

E eu aqui, derramando
versos por sobre
teus ombros
filosofando com minha taça
de vinho, vazia...
E vou regando sorrisos
sobre rosas
e este jardim inteiro
soprando perfumes, em ti.
Então, sob a languidez
do sol de inverno
que hiberna,
nesta tarde de Domingo
já não há espaço
para a lua, aparecer
e a noite chora
vendo o sol, fenecer...
E neste fim de tarde
através da porta de vidro
assistimos a natureza
descerrando, a cortina do dia!
Nana Okida.

Saudade




Saudade

Nestas poucas horas
que nos separam,
a saudade
tritura minha mente,
como somente ela,
a saudade pode,
ainda,
minha vontade, minar.
Fico aqui neste leito,
prostrada,
com meus sentidos,
todos, aguçados.
E até o rufar do vento,
em minha janela,
faz com que
minha imaginação,
ouça o arrastar
dos teus sonoros
e desleixados passos,
quando sai
do trabalho, cansado
e faminto, de verdade!
Abre as tampas, todas
das nossas panelas.
E, então, abraça-me
com a mesma voracidade...
E diz: Anjo,
A fome pode esperar!




Nana Okida

Boca




Boca

É no céu da tua boca,

que em noite de lua cheia,
busco o alimento.

Sou como aranha à espreita,
em sua teia.

Nana Okida.

Beijos




Beijos


Velejei nas águas cristalinas do teu olhar,

enxugando tuas lágrimas com meus beijos,
guardando teus segredos, no fundo do mar,
mas foi dentro dos teus braços,
que descobri o que é amar.

 Nana Okida.

Anjo meu...










Anjo meu...

Observar teu sono
na conchinha
do teu abraço
ouvindo a respiração
cadenciada e serena
no mais completo
abandono...
Faz-me plena!
E os raios da lua
sobre nós, refletidos
tão bela e nua
instiga meus pensamentos
minha poesia
meus sentimentos
e minha alegria...
Em todos sentidos!


Nana Okida
 

Tudo mudou!




Tudo mudou!

Numa única fragrância
estamos misturados
nossas roupas
ao pé da cama
caídas, como trapos
abandonados...
Sou parte de ti
és minha metade
teu nome gravado
com gotículas, no espelho
de água, do chuveiro...
Teu corpo molhado
qu’envolve e abriga
encanta a alma
acorda o corpo
umedece e instiga!


Nana Okida.

Anjo...




Anjo...

Teus braços
quando abraçam
é como o braço
do rio
que abraça o mar...
Envolvendo, com carinho
como as ondas
que encontram o caminho
misturando-se
no teu jeito
de amar!
Outras vezes impetuoso
como o tufão
com a fúria do vento
envolvendo a terra
acelerando as batidas
do meu coração
com o desespero
de nada deixar...


Nana Okida.

Anjo...



Anjo...

Gosto deste
teu olhar guloso
e o sorriso gostoso
que me leva, ao céu
quando me abraça
devorando tudo
regando...
e temperando
com gotinhas de mel!
Gosto da sinceridade
em cada palavra, expressa
de eterno namorado
da paixão incontida
em cada gesto.
Gosto muito
da extensão dos beijos
demorados
Sem pressa
nesta posição invertida...


Nana Okida.

Anjo...




Anjo...

Acolho-te ao final do dia
Como fosse teu acalanto
Ungindo tua pele
Com óleos essenciais
Sirvo uma refeição de poesias
Cubro-te com meu corpo
Fosse ele, teu manto
Acalmando teus ais...
E enquanto descansas
Teus sonhos, embalo
Ouvindo tua respiração
Cadenciada e serena
Sorrindo, calo!


Nana Okida.

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Amor...



Amor...

Da tua boca
Colho promessas
Sussurros
Suspiros e beijos...
Mas, das tuas mãos
Que são apenas carícias
Com a suavidade
Das nuvens
Em noite amena
Desenhando versos
Navegando intimidades
Deslizando serenas
Revelando os mais íntimos segredos
Quero mais...
Quero toques e tapas!
E dos teu braços
Quero abraços
Que sufoquem
Tirando meu fôlego
Provocando, em mim
Muito mais...
Muitos ais!


Nana Okida.

Amor...



Amor...

As marcas
Deixadas
São profundas
E perfumadas
Como cicatriz
Umbilical
Marca do beijo
Quente
Real
Uma mordida...ocasional
De propósito
Como a gente quis...
O perfume que nos inunda
Regados com alfazema...
E, as marcas
Tatuada nas dobras
Dos nossos lençóis...
Com gosto
E, cheiro...
De nós!


Nana Okida.

Amor...




Amor...

Ainda sinto
A pressão
Dos teus dedos
Sobre minha pele
Assanhando
Meus pensamentos...
O peso do teu corpo
À sufocar minha paixão
E o roçar dos teus lábios
Despertando vontades
Aumentando o desejo
E arrepiando meus pelos
Na cumplicidade
De cada encontro...


Nana Okida

Amor...





Amor...

Beijar tua boca
Incomensurável loucura!
Vontade desmedida
Saciada em segundos
No instante da chegada
Deste amor
Que em momento algum
Será olvidado...
Neste desejo insano
De possuir
Do pelo à pele
Gota a gota
Absorvidas
Com sofreguidão
E depois...
Pousar suavemente
No teu regaço...
Quando o corpo
Chegar à exaustão!


Nana Okida

Enagons e desenganos



Enganos e desenganos

Um dia a gente se apaixona e passa a adorar o "Príncipe". No outro a gente acorda e Pum! ...
Era um "Sapo"!

Nana Okida

Das esperas...

 


Das Esperas


Quando a espera se torna doce e serena,
como pão de mel com chá de camomila,
é porque as almas são gêmeas e o anjos...
Já disseram amém!

Nana Okida

Hoje





Hoje

Quero te
Assim:
Semideus
Colibri
Ou Querubim
Venha
Com leve bater
De asas
E pouse aqui
Junto a mim...
Traga nos lábios
A doçura do mel
Nos braços
A firmeza
Do abraço
E nas mãos toda ternura
Dos toques teus...


Nana Okida.

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Maná




Maná

Que as mãos
Do luar
Envolvam calidamente
O negrume da noite
Iluminando o céu da tua boca
Na hora do beijo...
Que caiam
Estrelas cadentes
Para guiar
Teus passos
No instante do encontro...
E que a natureza
Exploda em flores
Perfumando o jardim
Que nos serve de leito!
No céu
Raios e trovões
Abafem os gemidos
No momento do gozo...


Nana Okida.

terça-feira, 2 de agosto de 2016

Acordar é...




Acordar é...

Descerrar as cortinas
Do coração
Dissipar as dúvidas
Expurgar os demônios
Serenando a alma!
Reconhecer os espinhos
Perdoar os desenganos
Quebrando os grilhões
Que acorrentava o passado...
Acertar os trilhos
Percorrer outros caminhos
Reconhecer o novo
Acordar!
Dar as mãos
E ver o sol nascer...
De novo!
Parir outro amor
Recomeçar!


Nana Okida

Apolo

 



Apolo

Que furacão é esse
Que provoca tanto desassossego
Que chega quebrando regras
Onde nada é proibido
E toda entrega
É nua...
Envolvente, total!


Seria mesmo
Um Deus Grego
De toques profanos
E beijos desmedidos
Com paixão
E arte...
Que tira o fôlego da gente
Fazendo perder os sentidos
Flutuando em Marte!


É lava ardente
Correndo nas entranhas
Entrando em ebulição....

Nana Okida.

Oração





Oração

Que toda guerra
Seja de travesseiros
Enquanto preparamos
O café da manhã...
Que a força
Seja desmedida
Na medida
De cada laço!
Que cada manhã
Abra-se em sorrisos
Olhares de cumplicidade
E, pouco juízo...
E toda disputa
Seja pelo beijo
Mais demorado
E, perfumado
Com cheiro de hortelã...
Dentro de um abraço!
E cada dia
Seja um dia
De domingo
Para ficar contigo
Um pouquinho mais...
E a noite
Seja eternizada
Pelos nossos ais!




Nana Okida.

Louvo a Deus




A forma mais bela de louvar a Deus,
é praticar a caridade, amar e respeitar o próximo.

Nana Okida.