Espaço destinado a poesia de uma mulher meio escorpião, um tanto mente, ou somente coração e se me zangas, sou zangão! Sinto medo, então te agrido, mas mesmo quando firo, morrer de amor, eu prefiro. Peço arrego e também sei pedir perdão...
quarta-feira, 8 de junho de 2016
Apascentado
Apascentado
Enquanto o coração acelerado, batia
Da gaiola, voava o pássaro, decidido
Na gruta ínfima, não aquietava
Agigantava-se, em fúria e encantamento
Em noites outonais, na floresta, o abrigo
Geme, adentrando sem pressa
Explora o interior, agasalha e aquece
Na umidade escorregadia, todo perigo
A mata virgem, num momento, absorvia
Do duende encantado, a paz, que ao vento soprava
Perfumando o morro, num arco íris de luz
Em gotejante e lamurioso orvalho, transformava
O odor do musgo, qu’entorpece e seduz
Nana Okida
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