terça-feira, 28 de junho de 2016

Volto ao pó...

 



Volto ao pó...

Volto só
Desato os nossos nós
Estou novamente só...
Do amor
Ficou a poesia
Que na terra fria
Desterra os versos
Vivendo apenas o avesso
Do além recomeço...
E hoje como tudo,
Também te esqueço
Saíste do meu apreço...
Abro com mãos ávidas,
Esta cova,
E planto nela,
Uma cruz e uma trova...
Deixo pra ti, o meu espaço
Meus poemas,
E as ladainhas
Como um novo compasso..
Soam longínquos, tristes
Os badalos...
E, a marcha fúnebre
Levando os meus segredos...

Meu enredo
Minha sorte
Meus medos
E a minha morte...


Nana Okida




Apenas minha!

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