Espaço destinado a poesia de uma mulher meio escorpião, um tanto mente, ou somente coração e se me zangas, sou zangão! Sinto medo, então te agrido, mas mesmo quando firo, morrer de amor, eu prefiro. Peço arrego e também sei pedir perdão...
sexta-feira, 24 de junho de 2016
Segredos da madrugada
Segredos da madrugada
As luzes se apagam
E a gente se perde
Na selva dos nossos desejos
Pele que arrepia o pelo
E o canto do teu hálito
É música fremente
Que aquece minha nuca
Enquanto viro brinquedo...
E o grito que faz eco
Pelos quatro cantos do quarto
Não é grito de dor...
É o desassossego do prazer incontido
Em meio a arrepios eletrizados
E palavras balbuciadas
No suor que tempera os beijos
Roubados no meio da noite
Enquanto o resto do mundo dorme!
Nana Okida.
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