segunda-feira, 6 de junho de 2016

Poeta, espere!






Poeta, espere!

Caminho sob tua pele
Tatuando meus versos
Escondidos, do resto mundo
Mantendo em segredo
Nossos descaminhos
Na minha privilegiada
Visão caleidoscópica, nada escapa
Nem do meu olhar, de águia
Que o segue, cega
Aos quatro cantos, do teu corpo
No recôndito, de tu’alma
Onde escrevo versos, diversos.
Que a pele, é só minha, também
E meu caminhar
É sozinho
E esconde segredos
Nas pinceladas dos nossos quereres
Ocultos atrás da porta
Dos sentimentos, meus
Cada centímetro, de pele, tua
Oásis dos meus desejos...

Nana Okida
 

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