Espaço destinado a poesia de uma mulher meio escorpião, um tanto mente, ou somente coração e se me zangas, sou zangão! Sinto medo, então te agrido, mas mesmo quando firo, morrer de amor, eu prefiro. Peço arrego e também sei pedir perdão...
quinta-feira, 2 de junho de 2016
Desacoplados
Desacoplados
Percebi tão tarde
que nosso amor,
caminhava por vias
de mão dupla, sem a conexão
que um dia fez parte
das nossas vidas.
Foi quando não senti teus passos,
rangendo na areia,
ao lado dos meus,
percebi então, quão paralelos somos,
no vai e vem desta vida efêmera.
Eu ia, enquanto voltavas
e nem mais o teu cheiro, senti,
impregnado em minha pele,
inserido em minhas entranhas,
onde um dia, se alojou ali,
permanecendo enquanto quisestes
até que num dado momento
substituiu minha abnegação,
por alguém, que te seduziu,
usou e abandonou...
Nada mais existe, de ti, em mim,
tudo ficara para trás, teus medos,
tuas incertezas, tuas inverdades...
Bipolar, como sois, precisavas de tempo,
Se é que saberias como usá-lo,
neste deserto em que andas,
mal acompanhado e,
tão longe assim!
Nana Okida
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