Espaço destinado a poesia de uma mulher meio escorpião, um tanto mente, ou somente coração e se me zangas, sou zangão! Sinto medo, então te agrido, mas mesmo quando firo, morrer de amor, eu prefiro. Peço arrego e também sei pedir perdão...
segunda-feira, 6 de junho de 2016
Des/Encanto
Des/Encanto
Grita no silêncio, a saudade que fica
Lágrimas da distância, no vazio da noite
Holocausto, desejo que queima e purifica
Vontade, que alucina o corpo, como açoite
O mundo inteiro, como a dor, espia, padece
No que o tempo chora, vagueia e desaparece
Da esperança, um mínimo fio, desconectado
Luzes se apagam no olhar, enquanto feneces
Cai o dilúvio, eclipse lento, é sono reparado
Holofotes iluminam, esta pandega, indireta
Fechas, as cortinas do circo, triste palhaço
Último sorriso, molhado de lágrima e dor
Tremula no palco, o corpo, só, sem abraço!
Nana Okida.
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