Espaço destinado a poesia de uma mulher meio escorpião, um tanto mente, ou somente coração e se me zangas, sou zangão! Sinto medo, então te agrido, mas mesmo quando firo, morrer de amor, eu prefiro. Peço arrego e também sei pedir perdão...
quinta-feira, 9 de junho de 2016
Regresso
Regresso
Perco-me no teu pecado
E tenho a lua por cumplicidade
Na magia desta madrugada
A cor magenta, súbita, que surge
Lembra, uma noite distante, no cerrado!
Gatos, gritam o amor, sobre o telhado
Visto-me de vermelho carmim, pura vaidade
No mesmo tom, na boca, o batom
Na esquina, amantes trocam carícias...
Dragões alados, incendeiam a cidade
Enfileirada, calada e inerte, a milícia
Enquanto passam, a banda e a boiada
Ensaio um grito e quedo, muda, calada
Congela o sangue, que corre nas veias
Oh pretensão! -Quisera tê-lo, agora!
Em meio ao caos, o beijo, na boca
Na tua avidez, meu corpo, permeias...
Nana Okida
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