quinta-feira, 2 de junho de 2016

Leveza




Leveza


Que sejam leves
As tuas mãos
Como são leves
O voo das borboletas
Perpetuando as cores
Tal, o arco íris
Emoldurando com graça
O universo, dos namorados
Em bancos de praça...
Mas, que nada seja breve
Que cada toque
Tome o tempo
Da eternidade
Calculando as horas
Passadas, em suaves passeios
Sobre cabelos, lábios
Coxas e seios
Em desvios demorados
Nos entremeios!


Nana Okida.

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